Vou tentar escrever um tópico mais leve: Música.
Pois é, a música para mim funciona como uma terapia, uma
forma de deixar de ouvir pessoas ignorantes que não têm qualquer tipo de
contributo a dar para a minha existência, para acalmar os ânimos...música para
mim é como o leite condensado na cozinha: dá para tudo!
Como já referi, na minha mini descrição pessoal, sou fã da
cultura japonesa já há alguns anos e por onde me captivou inicialmente foi pela
música. No ano de 2011, mais ou menos, lá estava eu Maria Pancrácia (nome escolhido
totalmente ao acaso) a terminar a minha Prova de Aptidão Profissional e devo de
admitir que estava a passar por uma fase muito semelhante à que estou a passar
agora, ou seja, depressiva. Com a excepção de que, a música que eu ouvia era
uma réplica do meu estado de espírito – o mundo odeia-me, tudo está errado e eu
odeio todo o mundo. Digamos, coisas normais da adolescência...A coisa já não é
bem assim neste momento, thank God!!
Portanto, à procura de inspiração e de me transformar um
nadinha mais leve de espírito, comecei por ouvir uma boysband Japonesa,
completamente no gozo (recomendada por uma colega minha na altura, cuja a prima
vivia em França e estava louca por este tipo de coisa). Pois que, dei por mim a
ter um enooooormeeee trabalho de pesquisa sobre a banda (porque aquele tipo de
banda não é nada popular neste cantinho ocidental da Europa), e os Japoneses
fazem favor de colocarem o mínimo disponível online. Lá consegui, e passou a
ser a minha banda sonora durante a construção da minha prova escrita. Devo dizer, que ainda hoje, quando bate saudade e vou ouvir novamente, é desta época da minha vida de que me lembro.
Era mesmo deste tipo de coisa que eu precisava: Os elementos da banda eram super femininos, com looks completamente diferentes do que achamos
aceitável por aqui; a música cheia de vida e com grandes mensagens
motivacionais (que eu descobri quando fui ver a tradução ah ah ah); e a minha
parte favorita – as coreografias! Tudo muito “kira-kira” (palavrinha que usamos para descrever algo brilhante em japonês),
e totalmente diferente da minha depressão de música.
A partir dessa altura, e com alguma ajuda psicológica (que
admito devo de estar a precisar de novo), o meu estado de espírito mudou
completamente. A minha maneira de vestir mudou, a minha personalidade mudou, a
minha cor favorita mudou – passei a ver tudo a partir de uns óculos de sol
cor-de-rosa – e para quem ache que isso é a coisa mais pirosa e horrorosa do
mundo: estão certos, é mesmo, mas é também uma forma de felicidade e de
bem-estar que não atingia há muito tempo.
Não fiquei por aí, esta foi só a pontinha da unha...Continuei
a pesquisar, descobri outras bandas que gostei ainda mais e devo dizer que
quanto mais se ouve este tipo de música, menos se irá gostar da música
ocidental.
Continuo a gostar de música pesada, baladas, essas coisas
lamechas horríveis que toda a gente gosta e ninguém admite – mas não fico
deprimida novamente.
Sou eu que adapto a música ao meu estado de espírito, não é
a música que se adapta a mim.
Gostaria imenso de partilhar alguma coisa aqui, mas é impossível de encontrar no YouTube. De qualquer das formas, tenham mente aberta,
ninguém pode dizer que não gosta até experimentar! Ah e como tudo na vida:
primeiro estranha-se e depois entranha-se :)
*Beijinhos*
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