12/05/2016

Fora de âmbito - Música é vida

Vou tentar escrever um tópico mais leve: Música.

Pois é, a música para mim funciona como uma terapia, uma forma de deixar de ouvir pessoas ignorantes que não têm qualquer tipo de contributo a dar para a minha existência, para acalmar os ânimos...música para mim é como o leite condensado na cozinha: dá para tudo!

Como já referi, na minha mini descrição pessoal, sou fã da cultura japonesa já há alguns anos e por onde me captivou inicialmente foi pela música. No ano de 2011, mais ou menos, lá estava eu Maria Pancrácia (nome escolhido totalmente ao acaso) a terminar a minha Prova de Aptidão Profissional e devo de admitir que estava a passar por uma fase muito semelhante à que estou a passar agora, ou seja, depressiva. Com a excepção de que, a música que eu ouvia era uma réplica do meu estado de espírito – o mundo odeia-me, tudo está errado e eu odeio todo o mundo. Digamos, coisas normais da adolescência...A coisa já não é bem assim neste momento, thank God!!

Portanto, à procura de inspiração e de me transformar um nadinha mais leve de espírito, comecei por ouvir uma boysband Japonesa, completamente no gozo (recomendada por uma colega minha na altura, cuja a prima vivia em França e estava louca por este tipo de coisa). Pois que, dei por mim a ter um enooooormeeee trabalho de pesquisa sobre a banda (porque aquele tipo de banda não é nada popular neste cantinho ocidental da Europa), e os Japoneses fazem favor de colocarem o mínimo disponível online. Lá consegui, e passou a ser a minha banda sonora durante a construção da minha prova escrita. Devo dizer, que ainda hoje, quando bate saudade e vou ouvir novamente, é desta época da minha vida de que me lembro.

Era mesmo deste tipo de coisa que eu precisava: Os elementos da banda eram super femininos, com looks completamente diferentes do que achamos aceitável por aqui; a música cheia de vida e com grandes mensagens motivacionais (que eu descobri quando fui ver a tradução ah ah ah); e a minha parte favorita – as coreografias! Tudo muito “kira-kira” (palavrinha que usamos para descrever algo brilhante em japonês), e totalmente diferente da minha depressão de música.

A partir dessa altura, e com alguma ajuda psicológica (que admito devo de estar a precisar de novo), o meu estado de espírito mudou completamente. A minha maneira de vestir mudou, a minha personalidade mudou, a minha cor favorita mudou – passei a ver tudo a partir de uns óculos de sol cor-de-rosa – e para quem ache que isso é a coisa mais pirosa e horrorosa do mundo: estão certos, é mesmo, mas é também uma forma de felicidade e de bem-estar que não atingia há muito tempo.

Não fiquei por aí, esta foi só a pontinha da unha...Continuei a pesquisar, descobri outras bandas que gostei ainda mais e devo dizer que quanto mais se ouve este tipo de música, menos se irá gostar da música ocidental.

Continuo a gostar de música pesada, baladas, essas coisas lamechas horríveis que toda a gente gosta e ninguém admite – mas não fico deprimida novamente.

Sou eu que adapto a música ao meu estado de espírito, não é a música que se adapta a mim.

Gostaria imenso de partilhar alguma coisa aqui, mas é impossível de encontrar no YouTube. De qualquer das formas, tenham mente aberta, ninguém pode dizer que não gosta até experimentar! Ah e como tudo na vida: primeiro estranha-se e depois entranha-se :)

*Beijinhos*



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